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1° SEMANA DE MODA DA PUC

agosto 26, 2011

Entrevista com a Professora Gabi…

maio 17, 2011

Entrevista feita com a Professora Gabriela Garcez Duarte, Mestre em Moda, Cultura e Arte pelo Centro Universitário Senac – SP, Bacharel em Desenho Industrial – Programação Visual pela UFPR pela aluna do 3° período Leticia Aleotti.

Quando e como descobriu que queria trabalhar com moda?

Não sabia ao certo o que fazer quando estava para fazer vestibular, mas queria algo que eu pudesse usar a criatividade. Acabei optando em fazer o vestibular de Desenho Industrial voltado à área de Produto, já que ele daria uma visão do Design e seria importante em diversas áreas da indústria, e ajuda até hoje. Quando passei no vestibular, resolvi fazer um curso técnico na área de estilismo, apenas para conhecer a área e acabei gostando.

Como você começou na moda?

No desfile de formatura do curso técnico, em 2000, me convidaram para fazer estágio na marca Drop Dead, na parte de estamparia e acessórios. Eu adorei e desde então, não parei mais.

O que você acha do cenário atual?

Existem diversos cenários atuais e diversos setores na moda, isso já evidencia que o cenário de moda no mundo cresceu muito e está na mira de investidores.

Porém é necessário rever alguns modelos  industriais de produção apenas  voltadas ao luxo. Embora eles dêem lucro, e seja dificil de acabar, o ideal para o mundo de hoje seria uma espécie de “low fashion”, mais design e menos aparência. Uma coisa que eu acho que favorece o cenário atual é a troca de informações entre as marcas e os consumidores de maneira rápida e aberta. Essa configuração mais interativa, coletiva e conectada deixa claro aos leigos na moda que o trabalho de um criador não é só (e quase nada) glamour, valoriza a equipe e não somente um designer chefe e pede mais responsabilidade da parte do profissional de moda que trabalha com coleções.

O que vale mais o comercial ou o conceitual?

Tudo vale muito, pense em quanto trabalho dá o “fazer moda”. O comercial tem seu valor, pois não é fácil fazer roupas e acessórios virarem moda de fato, ou seja, serem aceitos pela maioria das pessoas.

O conceitual tem a sua riqueza especial, pois nesse tipo de criação o designer pode explorar sua criatividade sem se preocupar com a comercialização, é um momento que pode ser associado à arte.

Quais experiências foram marcantes para você?

São tantas emoções… O primeiro emprego na área com as novidades e as dificuldades da realidade do mercado. Trabalhar no Mercado Mundo Mix vendendo roupas da Caveman (minha primeira coleção de roupas),  vendo todo aquele pedacinho da história do streetwear. Abrir meu próprio atelier, com roupas e exposições de arte e conhecer um monte de gente que pensa parecido comigo. E, por fim, dar aulas que é a novidade do momento, estou há um ano e meio vivendo grandes desafios e eu adoro um desafio.

 Como começou a dar aula e por quê?

Sempre fui muito curiosa, queria ampliar meus conhecimentos, mas um dia minha ex-chefe a Angélica Sanches, da marca Sista, me convidou para dar um curso técnico. O curso acabou não acontecendo, mesmo assim fiquei instigada e fui fazer um mestrado na área de Moda, Cultura e Arte em São Paulo e as coisas se encaixaram com a abertura da graduação de moda da PUC-PR e aqui estou.

 Qual livro considera indispensável para quem quer entrar nessa área?

Muitos… Os estudantes e profissionais de moda deveriam se inspirar em Karl Lagerfeld (diretor criativo da marca Chanel) que tem uma biblioteca invejável. Mas, podemos começar com o “Império do Efêmero” de Gilles Lipovetsky; “Enfeitada de Sonhos” de Elizabeth Wilson e “A moda do século XX” de Valerie Mendes e Amy de la Haye, para termos uma noção da história e do pensamento que formou o que hoje entendemos por “moda”. E depois acho importante a leitura de diferentes áreas do conhecimento para observar melhor como a sociedade de hoje está configurada e como ela tende a se transformar. Para uma visão ampla da estética, sociedade e comportamentos atuais eu indicaria alguns livros como: “Pós-Modernismo – A lógica cultural do capitalismo tardio” de Frederic Jameson; “A identidade na pós-modernidade” de Stuart Hall; “Cultura de consumo e pós-modernismo” de Mike Fetheartone e “Culturas eXtremas: Mutações juvenis nos corpos das metrópoles” de Massimo Canavcci e “Mundialização e Cultura” do Renato Ortis.

 Em que costuma se inspirar?

Na arte e vida urbana, no universo esportivo, na boemia e tenho uma atração irreparável por tudo o que é dito como “underground”.

 Uma palavra para cada um dos termos:

Moda = MUDANÇA;

Brasil = COLORIDO;

Tendência = ANSIEDADE;

Vanguarda = RARIDADE;

Sonho  = SAUDÁVEL.

Malharia Retilínea – Tricô.

maio 12, 2011

Por Mariana Alves Leal

 

Lembrado da cestinha de costura da avó. Cresceu por meio de sweaters e cachecóis, alcançou vitrines, editoriais e até vídeo clipes. Utilizado hoje em dia até na urbanização o tricô ganha nova cara e atitude.

Quebrando a ideia de que a arte de tricotar é coisa do passado, hoje existem grupos com visões bacanas e criativas que mostram inovação por ai. No campo da moda nomes como Sid Bryan, Liz Collins, Helen Rödel e o brasileiro Lucas Nascimento exibem seus trabalhos em campos nacionais e internacionais. Lucas, aliás, produz verdadeira magia através de sua roupa, com variações de padrões e formas intrigantes. Sid Bryan já trabalhou com Alexander McQueen, Lanvin e tem uma versatilidade invejável na confecção das peças. Ainda colocando o tricô no alvo da moda, a revista Criativa fez um editorial interessante mostrando peças com ares de punk rock em sua edição de abril/2011.

Aguçando ainda mais a criatividade alheia estão os grupos de tricô Knit The City, MicroRevolt e NitNit,  que literalmente estão dispostos a passar a nova cara dessa arte para quem quiser ver. O KTC parece ter se inspirado no vídeo da banda Steriogram para a música Walkie Talkie Man, pois a intenção do grupo é literalmente cobrir a cidade com peças tricotadas. O MicroRevolt além de ter projetos engajados, como o cobertor feito em pró de melhoras trabalhistas para os funcionários da Nike, também tem aplicativos como o Knitpro que disponibiliza o desenho que você quer em formato “tricotável”.

Com tantas novidades neste segmento, é praticamente impossível não valorizá-lo. Por isso, esse texto tem um significado especial para os alunos de Design de Moda da PUC, pois a intenção é de inspirá-los em um projeto novo que começa. O Tricô será a peça chave para todos os pensamentos, independente de como será amarrado.

FIM DE SEMANA CULTURAL!

maio 10, 2011

Por Morgana Elis

 No final de semana dos dias 29/04 a 01/05 o Centro Acadêmico de Design da PUCPR organizou para os alunos uma excursão Cultural para São Paulo.

 Os alunos visitaram a Pinacoteca do estado de São Paulo, onde estava a exposição Alekxandr Rodtchenko: Revolução na fotografia, com cerca de 300 obras entre fotografias, fotomontagens, capas de livros, revistas e cartazes realizados entre 1924 e 1954.

 Passaram também pelo Centro Cultural Banco do Brasil, que abriga o acervo ‘O mundo mágico de Escher’, que reunia 94 obras entre gravuras e desenhos, incluindo todos os trabalhos mais conhecidos do artista. No MASP foram vistas várias exposições e em nenhuma delas era permitido tirar fotos, o que é uma pena pelo fato de algumas abrigarem obras de artistas consagrados como Monet, Renoir, Van Gogh e Dalí.

 Além de uma farta ‘colherada cultural’, aconteceu uma interação bacana entre todos os cursos de Design. E para aqueles que não puderam participar, segue fotos de todos os museus e exposições visitadas, vale a pena conferir! E para quem ficar com vontade é só ficar atento aos informativos do Centro Acadêmico. Excursões assim geralmente ocorrem mais de uma vez ao ano, é só se manter informado!

Camisas, desconstrução e criatividade!

maio 6, 2011

As alunas do 3° período tiveram 1 hora para criar uma nova proposta de moda á partir da desconstrução de camisas de alfaiataria, abaixo imagens da atividade.

Traçando a Saia de Pala…

maio 6, 2011

A aluna Marina Pramio tem verdadeira paixão por fotografia e aproveitou a máquina fotográfica profissional que estava com a Professora  para registrar suas colegas traçando a saia de pala na disciplina de Modelagem.

LABORATÓRIOS DO CURSO:

maio 6, 2011

PALESTRA GRATUITA PROMOVIDA PELO CURSO DE DESIGN DE MODA DA PUC:

abril 29, 2011

MODA: CRIAÇÃO, PRODUÇÃO E IMAGEM.
 
DATA: 04 DE MAIO DE 2011
 
HORÁRIO: 19:00 HRS.
 
LOCAL: AUDITÓRIO BLAISE PASCAL – PUC PR.

ASSUNTO: O mercado de moda em Curitiba, produção, design e publicidade.

PALESTRANTES: André Azevedo, Jacson Tessaro e Ygor Rodrigues Botelho.
 
ENTRADA GRATUITA

CURSO DE EXTENSÃO ESTILIZAÇÃO DE CROQUI E ILUSTRAÇÃO DE MODA.

abril 29, 2011

 

Objetivos: O curso permite o desenvolvimento de diversas técnicas de ilustração, além de transmitir ao aluno os principais conceitos aplicados à Estilização do Croqui de Moda e Ilustração de Moda (estamparia, empresarial, publicitária e nas mídias digital e impressa), estimulando-o a experimentar diferentes materiais de pintura, desenvolver uma linguagem autoral para atuar como estilista e/ou ilustrador, bem como propiciar o desenvolvimento criativo de suas capacidades gráfico-expressivas e atualizá-lo dos conceitos existentes no mercado contemporâneo de Moda. 

Programa: Metodologia Visual, Desenho de Observação, Composição de formas e cores, Luz e Sombra, Figura Humana Estilizada, Teoria das cores, Desenvolvimento de ilustração por meio de briefings empresariais, Técnicas de Ilustração e pintura, Montagem de Portfolio.

 

 Datas e Horários:

Início dia 24 de maio de 2011 e término dia 21 de junho de 2011.

Terças e quintas, das 19:00 ás 22:15.

Valor: 2 X DE R$ 75,00.

Inscrições: http://www.pucpr.br/extensao

 Prof. Verônica Alves: Bacharel em Desenho de Moda pela Faculdade Santa Marcelina e pós-graduada em Design pela UTFPR. Realizou cursos de Desenho de Moda no IED – Milão, no Chelsea College of Arts – Londres, na USP – ECA e no Instituto Tomie Ohtake – SP.É sócio-proprietária da agência de ilustração de moda e estamparia Pupillas.

ADMIRÁVEL TECIDO NOVO

abril 20, 2011

Por Mariana Leal

Fios, paetês, elásticos, composições… Pequenos detalhes que provocam o diferencial no que vestimos, aspiramos e apontamos como tendência. Partindo dessa visão, a ansiedade das alunas do curso de design de moda da PUC pelo que seria apresentado na Tecnotêxtil Brasil 2011 não poderia ser maior. As meninas cruzaram as fronteiras do estado do Paraná e chegaram a São Paulo onde o evento aconteceu dos dias 12 a 15 de abril.

A feira, que aconteceu no Expo Center Norte na capital paulista, tinha como intuito apresentar as novidades tecnológicas para a indústria têxtil nacional, e as alunas tiveram a chance de conferir um maquinário que não se resumia unicamente a tecido, mas também a acrílico, placas finas de madeira e apliques em adesivo. Além disso, encontraram também novidades na categoria transfer e bordado, com máquinas que reduzem cada vez mais o tempo no processo de confecção.

Entretanto, apesar de tantas facilidades, a visita também levantou questionamentos. Com o mercado tecnotêxtil criando máquinas com funções que muitas vezes dispensam a mão de obra, o que podemos esperar do mercado que as alunas de moda estão almejando?  Uma resposta sincera: Desafios! Essa feira ajudou a entender que apesar de máquinas com as mais diversas especialidades, nenhuma delas é capaz de fazer o que essas talentosas estudantes de design de moda podem…

Nenhum maquinário tem capacidade de vencer o desafio da criatividade, de ir além de um bordado programado ou de uma estampa indicada. Nenhum “androide tecnotêxtil” pode criar como vocês!

A Tecnotêxtil mostrou as melhores ferramentas, mas elas não vencem sozinhas. Para isso temos nossas futuras designers de moda da PUC que as utilizarão muito bem para tirar os sonhos do papel.